segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vida Real X Vida de Fantasia

Quando somos crianças, vemos e ouvimos histórias de romances ideais. Contos de fada (principalmente para as meninas) são essenciais. Aquela velha historinha do "Viveram felizes para sempre", enche nossas mentes e corações.

Aí, crescemos. E começam a aparecer os sapos... Como saber qual deles virará príncipe (ou princesa). Como ter certeza em quando investir numa relação e quando deixá-la de lado?

Acho que a grande questão que devíamos saber desde sempre é que relação a dois dá trabalho. Não é um passe de mágicas. Não existe o "felizes para sempre", pelo menos não como nas histórias infantis.

A relação pode, sim, dar certo. Desde que seja construída e reconstruída diariamente. Não existe amor incondicional, nem é bom que exista. A melhor relação que podemos ter passa a existir quando temos consciência que precisamos cuidar dela...Que precisamos investir nela, como investimos em qualquer outra coisa que realmente queremos (por exemplo, uma carreira).

Quando conseguimos pensar dessa maneira, a vida fica mais fácil e as relações têm mais chance de dar certo. E aí, o "felizes para sempre" pode acontecer.

2 comentários:

  1. Aaah, Gláucia...
    Já penei tanto por conta desses contos de fadas e 'viveram felizes para sempre'... é tão difícil tirar as lentes cor de rosa e ver as cores da vida real. Esse processo de adaptação não é fácil e, como qqr outra transformação, é (muito) desconfortante!
    Realmente, o mundo fantil é a parte, é mágico. Mas, será mesmo saudável nutrir certas expectativas em nossas crianças? Como ensinar que o a vida real não se aprende em livros fantásticos?!...
    Tomara que eu encontre o ponto de equilíbrio!
    Bjoks*

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  2. Carol, acredito que a questão seja justamente essa. Achar o ponto de equilíbrio. Não fazer nossos filhos acreditarem que o amor é fácil. Mas, sim, que com algum esforço vale a pena. Não esconder as brigas e problemas, mas também não mostrá-los tão claramente que eles achem que não há solução.

    enfim, equilíbrio sempre!

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