De tempos em tempos, somos obrigados a passar por algumas mudanças em nossas vidas. Deixamos de ser crianças e nos tornamos adolescentes e depois adultos. Namoramos, casamos, temos filhos, separamos. Nos mudamos de casa, de cidade ou país. Engordamos, emagrecemos... Enfim, mudanças ocorrem a todo tempo em nossas vidas. Às vezes elas vêm porquê desejamos, às vezes nem tanto...
Sempre, o fundamental é aceitarmos essas mudanças da melhor maneira possível, e fazê-las seram boas. Olhar para o lado bom da situação, sem demagogia e aproveitar o que essa mudança oferece.
Como tenho dito aqui, o importante não é o que acontece, mas como ministramos o que acontece em nossas vidas. Então, as mudanças, mesmo as ruins, trazem, no mínimo, aprendizado.
Mas como lidar com elas de forma prática?
Claro que não existe uma receita, mas quando pensamos que as coisas que acontecem têm uma razão de ser e que tudo pode ser, nem que seja minimamente, aproveitado, começamos a receber as mudanças de uma maneira mais positiva. E aí, inicia-se um "ciclo vicioso do bem": se vejo que o que acontece, está acontecendo para o bem, passo a aceitar essa mudança melhor e, a partir daí, as consequências também costumas ser melhores.
Então, por mais que tenha medo, jogue-se na nova etapa de sua vida e seja cada vez mais feliz! Só depende de nós!
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
A importância do amor próprio
Muitas vezes, chegam até mim, comentários de pessoas que não conseguem entender o porquê de uma determinada relação ter ou não dado certo. Até onde ir ou quando desistir são questões muito sutis, porém uma coisa fica clara, desde o começo: é incrível, como, na maioria dos casos, o que acaba fazendo muita diferença é o amor próprio.
Amar-se além do outro, respeitar-se mesmo que o outro não te respeite...Impor os limites de seu espaço individual e não deixar que o outro ultrapasse o que é seu. Isso faz tooda a diferença!
É claro que não devemos confundir amor próprio com teimosia ou irracionalidade. Devemos, sim, muitas vezes, ceder, nos adaptar. Porém, a grande questão aí é não se misturar com o outro. O outro só vai, até onde deixamos. Ninguém invade meu espaço, se eu não der abertura para tal. Ou pelo menos, não mais de uma vez!
Vamos amar sim! Mas o maior amor do mundo, deve ser o seu para você mesmo. Vamos agradar ao outro, mas a pessoa que tem que estar mais feliz é você mesmo.
Vamos pensar sobre isso?
Amar-se além do outro, respeitar-se mesmo que o outro não te respeite...Impor os limites de seu espaço individual e não deixar que o outro ultrapasse o que é seu. Isso faz tooda a diferença!
É claro que não devemos confundir amor próprio com teimosia ou irracionalidade. Devemos, sim, muitas vezes, ceder, nos adaptar. Porém, a grande questão aí é não se misturar com o outro. O outro só vai, até onde deixamos. Ninguém invade meu espaço, se eu não der abertura para tal. Ou pelo menos, não mais de uma vez!
Vamos amar sim! Mas o maior amor do mundo, deve ser o seu para você mesmo. Vamos agradar ao outro, mas a pessoa que tem que estar mais feliz é você mesmo.
Vamos pensar sobre isso?
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Vida Real X Vida de Fantasia
Quando somos crianças, vemos e ouvimos histórias de romances ideais. Contos de fada (principalmente para as meninas) são essenciais. Aquela velha historinha do "Viveram felizes para sempre", enche nossas mentes e corações.
Aí, crescemos. E começam a aparecer os sapos... Como saber qual deles virará príncipe (ou princesa). Como ter certeza em quando investir numa relação e quando deixá-la de lado?
Acho que a grande questão que devíamos saber desde sempre é que relação a dois dá trabalho. Não é um passe de mágicas. Não existe o "felizes para sempre", pelo menos não como nas histórias infantis.
A relação pode, sim, dar certo. Desde que seja construída e reconstruída diariamente. Não existe amor incondicional, nem é bom que exista. A melhor relação que podemos ter passa a existir quando temos consciência que precisamos cuidar dela...Que precisamos investir nela, como investimos em qualquer outra coisa que realmente queremos (por exemplo, uma carreira).
Quando conseguimos pensar dessa maneira, a vida fica mais fácil e as relações têm mais chance de dar certo. E aí, o "felizes para sempre" pode acontecer.
Aí, crescemos. E começam a aparecer os sapos... Como saber qual deles virará príncipe (ou princesa). Como ter certeza em quando investir numa relação e quando deixá-la de lado?
Acho que a grande questão que devíamos saber desde sempre é que relação a dois dá trabalho. Não é um passe de mágicas. Não existe o "felizes para sempre", pelo menos não como nas histórias infantis.
A relação pode, sim, dar certo. Desde que seja construída e reconstruída diariamente. Não existe amor incondicional, nem é bom que exista. A melhor relação que podemos ter passa a existir quando temos consciência que precisamos cuidar dela...Que precisamos investir nela, como investimos em qualquer outra coisa que realmente queremos (por exemplo, uma carreira).
Quando conseguimos pensar dessa maneira, a vida fica mais fácil e as relações têm mais chance de dar certo. E aí, o "felizes para sempre" pode acontecer.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Sobre a "vida moderna"
Quando pensamos sobre a forma de vida atual, muitas vezes nos vemos quase que massacrados por conta dos acontecimentos. Problemas, dívidas, obrigações...O exagero do ter que ser, ter que fazer, ter que possuir... Esse consumismo em que vivemos, acaba nos levando a lugares que não queremos.
Nossos filhos acabam sendo criados por avós ou empregadas ou escolas porquê tanto pai quanto mãe têm que sair e trabalhar muito. Até para que consigam manter todo o consumismo imposto (por eles e por nós mesmos).
Será que não seria o caso de trabalhar um pouco menos (e ganhar um pouco menos), mas ter um tempo para desempenhar essa outra função tão importante que é educar uma criança? Afinal, quem tem a obrigação de educar, dar carinho e amor a uma criança senão seus pais?
Além disso, quem disse que precisamos dar conta de tudo? Sermos ótimos profissionais, amigos, amantes, pais, tudo ao mesmo tempo agora!
Talvez se desejássemos um pouco menos, se nos contentássemos em sermos apenas humanos, nossa vida fosse um pouco mais fácil.
Vale a reflexão.
Nossos filhos acabam sendo criados por avós ou empregadas ou escolas porquê tanto pai quanto mãe têm que sair e trabalhar muito. Até para que consigam manter todo o consumismo imposto (por eles e por nós mesmos).
Será que não seria o caso de trabalhar um pouco menos (e ganhar um pouco menos), mas ter um tempo para desempenhar essa outra função tão importante que é educar uma criança? Afinal, quem tem a obrigação de educar, dar carinho e amor a uma criança senão seus pais?
Além disso, quem disse que precisamos dar conta de tudo? Sermos ótimos profissionais, amigos, amantes, pais, tudo ao mesmo tempo agora!
Talvez se desejássemos um pouco menos, se nos contentássemos em sermos apenas humanos, nossa vida fosse um pouco mais fácil.
Vale a reflexão.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Depressão
Todos nós, provavelmente, conhecemos alguém que têm ou já teve um diagnóstico de depressão. É um termo muito em moda. Mas, o que será que acontece? Será que não sabemos mais lidar com a tristeza e já achamos que precisamos de "tratamento"? Será que o uso do medicamento é sempre necessário?
Novamente é claro que existem casos e casos. Em algumas situações, o uso do medicamento é fundamental. Em outras, nem tanto...Independente de ser o caso de usar ou não medicamento, a terapia é sempre fundamental.
Mas o que é uma depressão? Qual é a diferença da tristeza comum? Quando passa a ser necessário buscarmos ajuda?
Nesse caso, como em tantos outros na área psicológica, PRECISAMOS buscar ajuda, sempre que há um prejuízo na nossa qualidade de vida.
Trocando em miúdos, eu posso sentir tristeza por alguma coisa que me aconteceu. E isso é perfeitamente normal. Porém, eu posso estar com depressão se deixo que isso interrompa de alguma forma a minha vida.
Mais uma vez fica o recado: na dúvida, facilite a sua vida e procure ajuda. No mínimo, um profissional capacitado pode o informar se esse é ou não um caso de tratamento.
Vamos ser felizes!!!!!
Novamente é claro que existem casos e casos. Em algumas situações, o uso do medicamento é fundamental. Em outras, nem tanto...Independente de ser o caso de usar ou não medicamento, a terapia é sempre fundamental.
Mas o que é uma depressão? Qual é a diferença da tristeza comum? Quando passa a ser necessário buscarmos ajuda?
Nesse caso, como em tantos outros na área psicológica, PRECISAMOS buscar ajuda, sempre que há um prejuízo na nossa qualidade de vida.
Trocando em miúdos, eu posso sentir tristeza por alguma coisa que me aconteceu. E isso é perfeitamente normal. Porém, eu posso estar com depressão se deixo que isso interrompa de alguma forma a minha vida.
Mais uma vez fica o recado: na dúvida, facilite a sua vida e procure ajuda. No mínimo, um profissional capacitado pode o informar se esse é ou não um caso de tratamento.
Vamos ser felizes!!!!!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Síndrome do Pânico
Imagine se, de uma hora para a outra, sem nenhum motivo aparente, você tivesse a sensação de que vai morrer. Ou enlouquecer.
Se, do nada, você começasse a perceber sensações em seu corpo que não deveriam estar acontecendo. Sensações ruins como um aperto no peito, falta de ar, coração disparado...
Provavelmente, você iria ao médico e faria todos os exames possíveis. Se esse não descobrisse seu problema, você iria a outro e mais outro. Acima de tudo, você faria qualquer coisa para não sentir tudo aquilo de novo.
É assim que se sente uma pessoa que experencia um ataque de pânico. Se esse ataque volta a acontecer, com o tempo, vai se desenvolvendo a síndrome do pânico.
Essa síndrome é composta basicamente das crises em si e do comportamento de esquiva subsequente. Resumidamente, a pessoa tem a primeira crise. Como, obviamente, aquilo que aconteceu com foi uma experiência terrível, a pessoa passa a tentar evitar uma nova crise a qualquer custo.
Qualquer situação que possa mesmo que lembrar aquele primeiro episódio, passa a ser evitada a qualquer custo. Aos poucos, se não houver tratamento, o indivíduo vai se enclausurando cada vez mais, tentando a todo custo evitar uma nova crise. E a vida do indivíduo vai ficando cada vez mais limitada.
Se você passa por isso, ou conhece alguém nessa situação, procure ajuda o mais rapidamente possível. A Síndrome do Pânico é tratável e você poderá voltar a ter uma vida normal. Se você conhece alguém que passa por isso, ajude a pessoa a procurar tratamento. Sozinha, provavelmente, ela não conseguirá sair dessa situação.
O transtorno do pânico traz um sofrimento real e intenso, não o considere levianamente.
Se, do nada, você começasse a perceber sensações em seu corpo que não deveriam estar acontecendo. Sensações ruins como um aperto no peito, falta de ar, coração disparado...
Provavelmente, você iria ao médico e faria todos os exames possíveis. Se esse não descobrisse seu problema, você iria a outro e mais outro. Acima de tudo, você faria qualquer coisa para não sentir tudo aquilo de novo.
É assim que se sente uma pessoa que experencia um ataque de pânico. Se esse ataque volta a acontecer, com o tempo, vai se desenvolvendo a síndrome do pânico.
Essa síndrome é composta basicamente das crises em si e do comportamento de esquiva subsequente. Resumidamente, a pessoa tem a primeira crise. Como, obviamente, aquilo que aconteceu com foi uma experiência terrível, a pessoa passa a tentar evitar uma nova crise a qualquer custo.
Qualquer situação que possa mesmo que lembrar aquele primeiro episódio, passa a ser evitada a qualquer custo. Aos poucos, se não houver tratamento, o indivíduo vai se enclausurando cada vez mais, tentando a todo custo evitar uma nova crise. E a vida do indivíduo vai ficando cada vez mais limitada.
Se você passa por isso, ou conhece alguém nessa situação, procure ajuda o mais rapidamente possível. A Síndrome do Pânico é tratável e você poderá voltar a ter uma vida normal. Se você conhece alguém que passa por isso, ajude a pessoa a procurar tratamento. Sozinha, provavelmente, ela não conseguirá sair dessa situação.
O transtorno do pânico traz um sofrimento real e intenso, não o considere levianamente.
Como posso ajudar meu filho a se desenvolver?
Novamente, por conta de nossa vida agitada, às vezes nos vemos perdidos quanto à educação de nossos filhos. Trabalhamos tanto que quando estamos com nossos pequenos, não queremos brigar, queremos paz e tranquilidade. E, de preferência, crianças obedientes e satisfeitas.
Mas isso não é o que normalmente ocorre. Chegamos em casa e nos deparamos com crianças insatisfeitas e que nos demonstram essa insatisfação bem claramente.
Com o intuito de agradar nossos pequenos tiranos, damos presentes, liberdades e esquecemos dos limites.
Mas, porquê mesmo devo dar limite ao meu filho? A resposta é simples, porém colocá-la em prática nem tanto. Devo dar limite porque dar limite é dar amor. A criança precisa ter limites para que desenvolva em si mesma a noção de que nem tudo é permitido. Se não colocamos regras, como esperar que nossos filhos aprendam a viver em sociedade?
Siga seu coração! Diga não aos castigos físicos e lembre-se: pais são "apenas" seres humanos que tiveram filhos. Erros e acertos fazem parte da vida.
Mas isso não é o que normalmente ocorre. Chegamos em casa e nos deparamos com crianças insatisfeitas e que nos demonstram essa insatisfação bem claramente.
Com o intuito de agradar nossos pequenos tiranos, damos presentes, liberdades e esquecemos dos limites.
Mas, porquê mesmo devo dar limite ao meu filho? A resposta é simples, porém colocá-la em prática nem tanto. Devo dar limite porque dar limite é dar amor. A criança precisa ter limites para que desenvolva em si mesma a noção de que nem tudo é permitido. Se não colocamos regras, como esperar que nossos filhos aprendam a viver em sociedade?
Siga seu coração! Diga não aos castigos físicos e lembre-se: pais são "apenas" seres humanos que tiveram filhos. Erros e acertos fazem parte da vida.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O uso de medicamentos
Sempre me perguntam qual a importância dos medicamentos no tratamento de diversos transtornos. É claro que isso é variável. É claro que depende do caso. Em regra geral, a indicação para o medicamento é feita quando há risco de vida para o paciente ou quando o transtorno afeta tanto a sua vida que nem mesmo o tratamento psicológico é possível.
A partir daí, o medicamento é gradualmente diminuído, até que não faça mais parte da vida da pessoa.
Em alguns casos, é necessário. Em outros não.
O que realmente importa é que o medicamento apenas não trata o transtorno. Costumo dizer que o medicamento trata a epiderme. O que está abaixo é tratado através da terapia. Ou seja, se não tratamos a derme (metaforicamente o que está abaixo da epiderme), nunca nos livramos do medicamento.
Portanto, mais uma vez, a psicoterapia é fundamental!
A partir daí, o medicamento é gradualmente diminuído, até que não faça mais parte da vida da pessoa.
Em alguns casos, é necessário. Em outros não.
O que realmente importa é que o medicamento apenas não trata o transtorno. Costumo dizer que o medicamento trata a epiderme. O que está abaixo é tratado através da terapia. Ou seja, se não tratamos a derme (metaforicamente o que está abaixo da epiderme), nunca nos livramos do medicamento.
Portanto, mais uma vez, a psicoterapia é fundamental!
Os problemas e a terapia
Atualmente, tenho recebido em consultório, vários casos de pessoas com alto nível de ansiedade. O estresse, o modo de vida agitado, a pouca preocupação com a saúde, são alguns dos principais motivos apontados pelas pessoas que apresentam esse tipo de problema.
A verdade é que, sim, esses são motivos válidos quando pensamos em diminuição da qualidade de vida. Porém, existem outros. Aprendi, há um tempo atrás, que o que faz a diferença na vida não é o que passamos, mas sim o que sentimos e como enxergamos o que passamos.
Trocando em miúdos, a experiência pode ser ruim ou boa, mas o que realmente faz a diferença é como você a encara.
Essa é base do que trabalho em terapia. Precisamos aprender a lidar com o que acontece da melhor maneira. Problemas vão ocorrer durante toda a nossa vida. Quando aprendemos a lidar com eles, aí conseguimos transformá-los em soluções.
A verdade é que, sim, esses são motivos válidos quando pensamos em diminuição da qualidade de vida. Porém, existem outros. Aprendi, há um tempo atrás, que o que faz a diferença na vida não é o que passamos, mas sim o que sentimos e como enxergamos o que passamos.
Trocando em miúdos, a experiência pode ser ruim ou boa, mas o que realmente faz a diferença é como você a encara.
Essa é base do que trabalho em terapia. Precisamos aprender a lidar com o que acontece da melhor maneira. Problemas vão ocorrer durante toda a nossa vida. Quando aprendemos a lidar com eles, aí conseguimos transformá-los em soluções.
A importância da Psicologia Clínica
Vivemos em um mundo moderno. Quem atualmente tem tempo ou dinheiro para um atendimento psicoterápico?
A realidade é que o investimento num processo terapêutico demanda mais do que normalmente estamos dispostos a investir. A exceção é quando o problema atinge tal nível, que não vemos outra saída a não ser procurar ajuda.
Mas porque chegar nesse ponto? Não seria mais fácil (e mais produtivo) se não precisássemos chegar nesse nível de sofrimento psíquico?
O grande problema é que olhar para dentro de si mesmo nem sempre é prazeroso. Perceber-se falho, incompleto pode ser angustiante. Admitir que temos problemas que não conseguimos resolver sozinhos, normalmente gera uma sensação de fracasso.
Então não vemos, não olhamos, não sentimos! E colocamos a culpa na falta de tempo ou na falta de dinheiro, ou até mesmo na ilusão de que não precisamos do outro.
A verdade é que pode ser mais fácil. Muitas vezes podemos, sim, resolver nossos problemas sozinhos. Porém, seria muito mais fácil se contássemos com uma ajuda de alguém preparado para isso. E é justamente aí que a terapia pode te ajudar.
A realidade é que o investimento num processo terapêutico demanda mais do que normalmente estamos dispostos a investir. A exceção é quando o problema atinge tal nível, que não vemos outra saída a não ser procurar ajuda.
Mas porque chegar nesse ponto? Não seria mais fácil (e mais produtivo) se não precisássemos chegar nesse nível de sofrimento psíquico?
O grande problema é que olhar para dentro de si mesmo nem sempre é prazeroso. Perceber-se falho, incompleto pode ser angustiante. Admitir que temos problemas que não conseguimos resolver sozinhos, normalmente gera uma sensação de fracasso.
Então não vemos, não olhamos, não sentimos! E colocamos a culpa na falta de tempo ou na falta de dinheiro, ou até mesmo na ilusão de que não precisamos do outro.
A verdade é que pode ser mais fácil. Muitas vezes podemos, sim, resolver nossos problemas sozinhos. Porém, seria muito mais fácil se contássemos com uma ajuda de alguém preparado para isso. E é justamente aí que a terapia pode te ajudar.
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