quinta-feira, 9 de junho de 2011

O processo terapêutico em si

Normalmente, já na primeira sessão de terapia, explico como será realizado o processo. Algumas "regrinhas" básicas devem ser seguidas, para que o este funcione como esperado.

Uma das informações que passo, diz respeito às faltas. Elas não devem acontecer! É claro que imprevistos acontecem, mas, na medida do possível, o processo deve funcionar com um certo tempo entre as sessões. Esse tempo é variável de acordo com a necessidade. Mas, uma vez estabelecido entre terapeuta e terapeutizado, deve ser seguido por ambos.

O que ocorre é que quando há um espaço de tempo muito grande entre uma sessão e outra, acabamos, em sessão, "apagando incêndios" psicológicos. Ou seja, não conseguimos muita coisa além de diminuir as angústias momentâneas. Para que o processo realmente se desenvolva, é necessário que exista uma continuidade, que as emoções estejam minimamente controladas e então consigamos seguir adiante.


Outro dia, escutei uma entrevista que falava da importância da atividade física em nossas vidas. O entrevistado falava que, por hábito, incentivamos nossos filhos a tirarem boas notas, por exemplo, mas não o mostramos da mesma forma a importância da atividade física. 


Podemos fazer um paralelo à importância que damos à nossa saúde mental. Muitas vezes, ouço que não temos dinheiro ou tempo para a terapia (ou para a atividade física), quando esta deveria ter importância fundamental. Quanto mais prestamos atenção, mais percebemos o quanto toda a nossa saúde depende de uma boa saúde mental.


Então, se você iniciar um processo terapêutico, faça o que estiver a seu alcance para que este processo seja levado a cabo sem faltas e sem atrasos. Só assim, ele ocorre da maneira que deve e tem o resultado esperado.